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Whippet

 
Raça inglesa, compartilha a origem com o Greyhound – provavelmente de cães de caça utilizados no antigo Egito, segundo algumas teorias. Aliás, compartilha também a utilização principal nos dias atuais: a corrida de cães.

Fisicamente o Whippet parece uma espécie de miniatura do Greyhound, mas não é. Esse último é muito veloz e agüenta distâncias maiores, enquanto que o Whippet é capaz de uma explosão de velocidade alucinante, alcança uma velocidade final maior, mas só agüenta curtas distâncias. Se comparássemos com os corredores olímpicos, o Greyhound seria um fundista, enquanto que o Whippet seria o corredor dos 100m rasos.
 
Para ser capaz de semelhante explosão e velocidade, é muito musculoso e leve. Sua estrutura é especialmente desenhada para isso. Como o seu movimento típico é o galope, ou seja, as patas traseiras vão buscar o terreno na frente e por fora das dianteiras, tem um movimento parecido com o das lebres. Se encolhe e se estica como um boneco de mola – por isso chamado por alguns de “cão-mola” (“sprin-dog”).
 
Por esse motivo a estrutura anterior é relativamente pouco musculosa, porque serve somente de apoio e para o direcionamento do movimento, e o antepeito é relativamente estreito. Em compensação, a musculatura lombar é larga e dura, e a musculatura da coxa impressiona, muitas vezes dividida a ponto de permitir a distinção dos diferentes músculos.
 
Por ser um atleta, praticamente não possui tecido adiposo (gordura), tem o ventre muito retraído, e a caixa torácica profunda e ampla, para poder abrigar o pulmão muito desenvolvido, de forma que permita, além da troca gasosa, a refrigeração do corpo durante a corrida.

A figura do Whippet causa as reações mais engraçadas nas pessoas – frases do tipo “você não dá comida para esse cachorro não?”, “que cachorro mais esquisito!”, “que cachorro engraçado!” são comuns. Mas a verdadeira e apaixonante imagem do Whippet é quando ele corre! E como corre!

De temperamento extremamente dócil e companheiro, segue os donos pela casa como uma sombra e adora um sofá. Por ser muito limpo, visto que se lambe como um gato e não possui o cheiro típico dos cães, é muito adaptado para a vida dentro de casa. Aliás, se for deixado, dorme ao lado do dono ou no travesseiro.

Sofre muito com a solidão, e mais ainda com a separação do dono, a quem é muito apegado.​ Muito sociável, adquire intimidade rapidamente com estranhos, e chega a pedir carinho a estes.​ Adora um passeio e uma corridinha, mas, por incrível que pareça, não precisa de exercício intenso todo dia – uma boa caminhada duas vezes por dia é mais que suficiente.

De manejo fácil, é perfeitamente indicado para anciãos e crianças.​ E é ótimo parceiro para atletas, corredores, quem gosta de andar a cavalo, e coisas do gênero.​ É também travesso e gosta de roer.​ Sensível, não deve ser corrigido energicamente.​ E é menos frágil do que parece. Adoece pouco ou nada, é resistente a traumas, e dá pouco trabalho para mantê-lo saudável.
 
Especial atenção deve ser dada para alguns medicamentos, especialmente os que são metabolizados na gordura, porque caem diretamente no seu fígado. Por isso os medicamentos devem ser administrados com cautela. E, no caso de ter que ser submetido à anestesia, esta deve ser exclusivamente inalatória.

De reprodução fácil, a cópula é feita de maneira natural, sem a necessidade da intervenção dos donos, e a fêmea costuma parir sozinha, tomando conta dos filhotes de maneira exemplar.

É uma raça relativamente pouco popular no Brasil, mas está ganhando espaço e adeptos, porque quem o conhece se apaixona por ele!
 
“Os cachorros daqui de casa acham que são gente. Esse aí (o Whippet) é o único que tem certeza”.
Padrão oficial:
http://www.cbkc.org/padroes/pdf/grupo10/whippet.pdf
Aqui algumas imagens que traduzem o que um Whippet mais ama: correr, correr e correr! É importante notar a dinâmica do seu movimento típico, ou seja, o galope!
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